agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

sábado, agosto 23, 2014

Arte e Emergência


Arte, Resistência e Utopia

Participamos da Resistência Cultural na Ocupação Vitória no domingo passado. Irmãos Lambe-Lambe e Conduza-me. Ações para partilhar tempos, espaços, lutas e encontros. Foi uma experiência intensa e que nos mobilizou: arte como rede de solidariedade. Arte e resistência. Vidas que resistem. Luta por moradia e respeito aos direitos humanos e sociais.



RESISTE ISIDORO!

No Lambe a participação das crianças e a fotografia de seus sorrisos e uma infância já permeada pelas questões cidadãs. Escutamos algumas histórias e somamos nossas micro-ações à grande luta desse movimento tão importante. Conviver ali, ainda que por pouco tempo, é manter viva a crença e utopia por uma vida melhor e com mais dignidade. O Poder da comunidade e da multidão se reafirma nesses momentos!

Mais do que uma ação artística, a mim interessa somar corpo e voz à uma causa a qual acredito, e tentar gerar visibilidade e discussões. Se for uma estética, essa será a da Emergência, a da colaboração e da indignação.

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