agrupamento independente de pesquisa cênica

Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clóvis Domingos, Flávia Fantini, Frederico Caiafa, Idelino Junior, Joyce Malta, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano, Paulo Maffei, Sabrina Batista Andrade e Wagner Alves de Souza, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teórico-prática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. Também participam dessa rede colaborativa obscênica os artistas Admar Fernandes, Clarissa Alcantara, Erica Vilhena, Leandro Acácio, Nildo Monteiro, Sabrina Biê e Saulo Salomão.

São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpo-instalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra de artistas como Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Atualmente, o Obscena desenvolve o projeto Corpos Estranhos: espaços de resistência, que propõe tanto trocas virtuais e experimentação de práticas artísticas junto a outros coletivos de arte, como ainda a investigação teórica e prática de experimentos performativos no corpo da cidade. Os encontros coletivos se dão às quintas-feiras, de 15 às 19 horas, na Gruta! espaço cultural gerido pelo coletivo Casa de Passagem.

A criação deste espaço virtual possibilita divulgar a produção teórico-prática dos artistas pesquisadores, assim como fomentar discussões sobre a criação teatral contemporânea e a expansão da rede colaborativa obscênica por meio de trocas com outros artistas, órgãos e movimentos sociais de interesse.

terça-feira, fevereiro 25, 2014

ENTRAR NO "CORPO" E NÃO SE SENTIR ESTRANHO

Performar já será, pelo "natural" do tempo e das horas, direcionar  o corpo num emaranhado estranho de "perdidos" e refluxos, se quiser desejar ficar dentro do corpo, já amontoado de corpos em performa(ção)(?). Orientar um comportamento, dentro de uma situação, envolverá um esforço e uma motivação, por que permanecer perdido não será, por si só, um performer em ação(ou será?). O mapa, os dados, a gente, as pessoas, os corpos já conhecidos...Onde estão todos? Da janela lateral do metrô, não se via a porta...a porta da gruta. E no meio do caminho, tinha a estação do metrô. E na cabeça, não tinha nada. E no celular, tinha o facebook, mas, na página, não tinha nada. Um mapa, uma pista. E o corpo subiu e desceu, foi pra lá e pra cá...de uma estação a outra. Entrou e saiu dos vagões e do lado de dentro, nem de fora, nada.
Mais a frente, encontrou os corpos amontoados, do lado de dentro, na passagem. A sensação de entrangeiro em terra alheia que, ao retornar ao corpo,  desaprendeu o ritmo da língua materna.Mas, o corpo se "acomoda", aos poucos, na ocupação e no espaço que se organizam num acontecimento solidário. O corpo-mente já se colocam, por assim dizer, nas acomodações de um espaço singelo de resistência/existência.
Na existência do tempo, será uma ação vivenciar? Ou não será também, trazer o vivido? De outras ações, de outros corpos, de outros espaços? Para misturar e "ressigniprovocar'? Hora da pausa.

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